Decisão, que será formalizada na
sexta-feira, é uma resposta à antecipação, em um mês, da saída do PT do
governo do Rio; data final de 28 de fevereiro foi anunciada no sábado 17
pelo pré-candidato Lindbergh Farias; cargos, que incluem duas
secretarias, darão lugar a eventuais aliados à candidatura do vice, Luiz
Fernando Pezão (PMDB), como o PDT e o PSD; governador Sérgio Cabral
(PMDB) namora ainda o PSDB, de Aécio Neves
O governador do Rio, Sérgio Cabral, dará uma resposta aos petistas, que
decidiram deixar seu governo no dia 28 de fevereiro – e não mais no dia
31 de março, como havia sido acertado, a pedido do ex-presidente Lula. O
peemedebista decidiu exonerar, já na próxima sexta-feira 31, os 700
petistas que fazem parte de seu governo.
A decisão também é uma forma de retaliar o Partido dos Trabalhadores por
ter informado Cabral, por e-mail, sobre ato da legenda que aconteceu no
sábado 17, onde o pré-candidato Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou a
gestão Cabral e anunciou a data de 28 de fevereiro. Segundo aliados, o
gesto foi considerado uma "afronta" pelo governador.
Os cargos que ficarão vagos devem ser preenchidos por eventuais
apoiadores da campanha do pré-candidato do PMDB ao governo do Rio, o
vice Luiz Fernando Pezão. A secretaria do Meio Ambiente e mais uma pasta
serão entregues ao PDT e ao PSD, que apresentou, no estado, a
pré-candidatura de Índio da Costa.
Mas quem Cabral namora, mesmo, são os tucanos. Na semana passada, Pezão
não descartou a possibilidade de se aproximar do PSDB de Aécio Neves.
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