Reportagem sobre o lançamento da agenda de 12 pontos do senador Aécio Neves (PSDB-MG), chamada "O efeito Aécio", prevê "euforia" no Brasil caso seu nome se torne mais forte nas pesquisas. "A candidatura do senador do PSDB agora é irreversível. Economistas preveem que, se ela se mostrar competitiva, a euforia com o Brasil voltará aos mercados e animará os investidores"
Numa opção editorial que não surpreende, a revista Veja explicita, neste fim de ano, que seu candidato em 2014, na disputa presidencial, será o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
A escolha fica clara na reportagem "O efeito Aécio", publicada na edição desta semana, que faz uma retrospectiva sobre 2013.
Assinado pelo repórteres Marcelo Sakate e Adriano Ceolin, o texto prevê um período de "euforia" com o Brasil, caso Aécio cresça nas pesquisas e se mostre mais competitivo – hoje, ele tem 19% no Datafolha. "A candidatura do senador do PSDB mineiro agora é irreversível. Economistas preveem que, se ela se mostrar competitiva, a euforia com o Brasil voltará aos mercados e animará os investidores".
O guru de Aécio, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, também foi ouvido. Segundo ele, um eventual governo Aécio seria "mais capaz do que qualquer outro de mobilizar capital, num momento em que o Brasil precisa investir mais e melhor".
Veja também prevê crescimento do político mineiro nas próximas pesquisas, argumentando que 50% dos eleitores ainda não o conhecem e muitos não sabem que ele representa a "mudança".
A reportagem de Veja também destaca a desistência de José Serra, que abriria de vez o caminho para Aécio, dentro do PSDB.
Quando fala em euforia, o texto sinaliza que isso diz respeito aos chamados mercados financeiros – uma vez que, no que diz respeito aos investimentos diretos, no setor produtivo, o Brasil vem mantendo posição de destaque.
A estratégia da "mudança" pela economia, no entanto, enfrenta desafios, uma vez que, na mais recente pesquisa do IBGE, foram apontados o menor desemprego da história, assim como expansão da renda dos trabalhadores.
"Aécio termina 2013 livre do seu maior obstáculo, apoiado por seu partido e munido de bons princípios. A reação dos mercados a essa decolagem será o primeiro sinal de quão alto ele pode ir", diz Veja.
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