tassistas silenciaram às críticas do governador Cid Gomes ou faltaram à sessão
Portal de Notícias de Senador Sá
Da bancada de oito parlamentares eleitos pelo PSDB em 2010, não sobrou nenhum para fazer a defesa do ex-senador Tasso Jereissati diante das críticas desferidas pelo governador Cid Gomes (Pros) em seu facebook. Os antigos aliados adotaram o silêncio como estratégia e coube ao pedetista Heitor Férrer fazer um contraponto ao governador. Para Heitor, as críticas sinalizam que Cid Gomes quer “se contrapor ao seu criador, mas de forma superficial”.
- Tudo que hoje se pensa para o Ceará, seja aliado ou opositor, passa obrigatoriamente pelas obras estruturantes feitas por Tasso”, disse o parlamentar, que se posiciona como a maior oposição ao atual governo.
Como referência ao seu discurso, Heitor Férrer citou a construção do açude Castanhão, uma das obras emblemáticas da Era Tasso. “Ninguém pode imaginar indústria sem água e o Castanhão bombeia água até o Pecém; Não se faz indústria sem porto para exportação, e ele fez o porto do Pecém; Não se pensa indústria sem energia, e ele trouxe dois leilões da Chesf ao Ceará, além de criar nova cultura de estradas ao Estado”.
Heitor Férrer também minimizou o desafio lançado por Cid Gomes, de comparar os sete de sua gestão aos doze anos em que Tasso esteve no poder. “Eu queria ver ele fazer o que disse que fez pegando o Estado como Tasso pegou ; É indiscutível, existe um Ceará antes de Tasso e outro depois de Tasso.
Enquanto Heitor fazia o discurso em defesa do tucano, os antigos tassistas, defensores do líder em épocas recentes, permaneceram calados. Presentes ao plenário, os ex-tucanos Fernando Hugo (SDD), Téo Menezes (DEM), Osmar Baquit (PSD) e Professor Teodoro (PSD), evitaram comentar o assunto. João Jaime, o último a abandonar o barco peesedebista para se abrigar no DEM, não esteva presente à sessão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário