Durante um almoço nesta terça-feira (26) em Brasília, o pré-candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) recebeu a sinalização de apoio do recém-criado Solidariedade e da Força Sindical.
Com um discurso de ampliação dos direitos dos trabalhadores e de “revolução” para fazer o país crescer, o tucano aproveitou o evento para dar uma estocada em seu principal concorrente no campo das oposições, o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), também pré-candidato ao Palácio do Planalto e que corre por fora pelo apoio do Solidariedade.
“Quem tem condições de enfrentar e vencer o que está aí somos nós, ninguém mais”, discursou Aécio em uma mesa de almoço que reuniu a cúpula do Solidariedade e da Força.
O Solidariedade, que tem 22 deputados federais, foi montado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), ex-presidente da Força e um dos principais aliados de Aécio. No almoço, ele apresentou o tucano como o “próximo presidente do Brasil”. O líder da bancada na Câmara, Fernando Francischini (PR), também declarou apoio à candidatura de Aécio.
Paulinho, como é conhecido o ex-presidente da Força, fez várias críticas à presidente Dilma Rousseff, dizendo que não pretende conversar “nunca mais” com a petista, que teria descumprido compromissos firmados com os trabalhadores. Os discursos de sindicalistas e integrantes do partido também foram todos críticos a Dilma. Eles entregaram a Aécio um documento com várias reivindicações trabalhistas, entre elas a redução dos juros básicos da economia e da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.
A manifestação de apoio do Solidariedade a Aécio acontece uma semana depois de o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab declarar apoio oficial a Dilma. Campos ainda não conseguiu a formalização de nenhuma legenda à sua candidatura.
Com informações da Folha de S. Paulo.
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